terça-feira, 25 de novembro de 2014

O Passado

As vezes, somos impelidos a revisitar o passado.
Pontas soltas, as vezes teimam em não querer se acomodar em nosso novelo.
É incômodo, pois as vêzes não queremos mais nos deparar com certas emoções, sensações.
Mas as vêzes se torna imprescindível.
Enquanto não conseguirmos acomodar aquelas sensações de forma amigável dentro de nós, vez por outra estaremos sujeitos a essas “assombrações”.
Mas talvez seja uma forma de se passar a limpo, de possibilitar avançar, sem mais ter que voltar. 
De crescer.
Dá trabalho. 
Incomoda, e às vezes  até machuca.
Mas talvez seja a oportunidade de fazermos o certo, o que não conseguimos da primeira vez – e nas demais.

A vida segue em frente, e precisamos soltar as amarras.

4 comentários:

  1. Oi Renato.
    A gente ouve tanto essa expressão de "viver o presente" que já tem se tornado um mantra quase sem sentido. Ou quando se dá sentido a ele, acaba caindo na negligência. Vivamos o presente e danem-se quem se sentir prejudicado com isso!
    Já vi muitos casos de gente que esquece o valor do passado, a gratidão que deveria ter com pessoas do passado, porque estas já não lhe cabem mais no seu presente "vida loka".
    Eu não fujo do passado, não guardo arrependimentos, acho que tudo o que passei naquele momento fazia sentido. Não esqueço de viver o presente, com um olhar no futuro, mas também não ignoro o passado, pois foi ele que construiu tudo o que sou hoje.
    Beijos e bom fim de semana.

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    1. Mi, já ouvi dizer que “viver é desenhar sem borracha”. Acho que é isso mesmo. Fez, está feito, sem retoques. Mas às vezes demoramos mais do que deveríamos para aceitar o nosso “rabisco” como o “desenho possível”. Esse é o grande aprendizado dessa nossa vida.
      Bjs.

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  2. Inevitável esta volta ao passado e muitas vezes é preciso mesmo, para rever atitudes e pensamentos. Salutar ter o passado como um espelho retrovisor apenas, mas nunca ficar preso a ele. Como uma tática de recuar e avançar, porque a vida urge que seja vivida em cada dia, sem atropelos.
    Muito boa reflexão e construção Renato.

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    1. Toninho, penso que o grande desafio é a aceitação, do que fomos, fizemos ou sentimos, e, talvez,principalmente, do que não fomos e não fizemos. Acho que esse é um grande aprendizado para se poder desfrutar do presente. Abraços.

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