Eu e o espelho, há muito não nos entendíamos.
Acima do peso? Sim.
Mas até que não parecia muito, pois sou alto, pernas longas.
Apenas a barriga que teimava em se tornar
saliente. Mas essa não era a questão. A
vaidade? A estética? A Saúde? Não!!!! Definitivamente essa não era a minha
questão, o meu incômodo, a minha briga com a imagem refletida.
O fato é que eu via, e não me reconhecia no que via.
O Cérebro humano é mestre em ilusionismo. Voce até vê, mas
não enxerga. Na maior parte das vezes, quando me olhava, via apenas a imagem
que eu mesmo projetava de mim mesmo. Nunca me vi gordo. E sim, eu estava gordo.
O susto vinha quando olhava algumas fotos – esse povo
insiste em marcar a gente no face – e ai me deparava com a imagem, de repente, sem dar tempo de se
projetar aquela outra imagem...
Talvez esse seja um dos problemas de quem está em briga
constante com a balança, não conseguir se ver sem esses filtros. E se ver sem esses subterfúgios, levaria a uma mudança imediata.
Sim, esta é uma questão de saúde. Fisica, também. Mas antes
de tudo , da saúde da mente, da reconexão corpo/mente.
Aonde começa
esse desequilíbrio? Tenho pra mim que começa de dentro pra fora, e quando chega
no físico, já há toda uma estrutura emocional a sustentar a situação.
Hoje começo a entender que a chave que pode religar nossa
energia é a consciência. Em todos os níveis. Tomar consciência, esse é o
caminho de volta. Com certeza isso mudará padrões de comportamento, de
alimentação, de descanso, de pensamento.
Não é um caminho sem sacrifícios, sem renúncias.
Mas
também compensador, uma redescoberta em vários níveis. Um Reencontro!!!!
Olá
ResponderExcluirGrata por sua visita, volte sempre.
Realmente enquanto não há aceitação do que nos ocorre não há possibilidades de mudanças.
Aceitação já é meio caminho andado. Abraços.
A cada dia devemos estar próximos desta dona consciência e somente por ela, virá a aceitação e o desapego de ceras cargas que não nos levam a nada.
ResponderExcluirBelo trabalho Renato.
Uma boa e bela semana.